ABSTRACT
Avaliam-se os resultados cirúrgicos obtidos com a técnica de remoção de pterígios primários e recidivados, associada a recobrimento da área escleraldesnuda com transplante autólogo de conjuntiva. Estudam-se alguns relativos à definição, classificação, etiopatogenia, malignização, histopatologia, recidiva, propedêutica, tratamentos, resultados e complicações cirúrgicas. Analisaram-se os resultados de 279 olhos operados, em 233 pacientes, nos quais se utilizou a mesma técnica, por dois cirurgiões distintos, um com 35 anos de atividade profissional e outro com dois anos. Os pacientes foram operados entre janeiro de 1993 e setembro de 1995. Todos os que não compareceram na data agendada para revisão foram descartados do presente estudo. O acopanhamento consistiu em visitas a 1,7,14,30 e 180 dias, após a operação. A idade dos operados variou de 15 a 75 anos. O índice de recidivas foi de 6,45 porcento (17 pacientes = 18 olhos), após um seguimento que variou de 3 a 30 meses, com média igual a 11,7 meses. Todas as recidivas ocorreram de 1 a 6 meses. A outra complicação observada foi "dellen" (3 casos). A remoção do pterígio, primário ou não, associada a recobrimento da área escleral com transplante autólogo de conjuntiva bulbar, demonstrou procedimento para cura da enfermidade, com baixo índice de complicações.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Pterygium/surgery , Recurrence , Ophthalmologic Surgical ProceduresABSTRACT
O autor apresenta a sua casuística de tumores oculares demonstrando a possibilidade do tratamento conservador nos casos específicos. Em 13 pacientes foram usadas placas radioativas contendo cobalto e suturadas à esclera. O autor discute os resultados